Áreas de foco: Sudeste Asiático e Bacia Atlântica

Este projeto tem duas áreas geográficas de foco: Sudeste Asiático e Bacia Atlântica. No Sudeste Asiático, as atividades de restauração locais serão focadas na paisagem marítima de Sulu Sulawesi. Na mesma região, o projeto apoiará o desenvolvimento de uma área de conservação da paisagem marítima e da migração numa zona transfronteiriça.

O Sudeste Asiático possui algumas das mais extensas linhas costeiras e dos ecossistemas marinhos mais diversos do mundo, mas uns e outros são também dos mais ameaçados. O crescimento do número de AMP na região mostra uma consciência crescente para lidar com ameaças, como o desenvolvimento costeiro, a sedimentação e a sobre-exploração, que conduzem à degradação dos recursos costeiros e marinhos. Como os países da região dependem da pesca e de recursos partilhados para o seu desenvolvimento sustentável, a estabilidade regional pode ser fomentada através de uma maior cooperação na proteção e restauração dos ecossistemas marinhos e costeiros. Embora as AMP sejam reconhecidas como cruciais para a conservação da biodiversidade, apenas algumas são geridas eficazmente, existindo uma margem contínua para a restauração dos ecossistemas marinhos e costeiros.

A segunda área de foco é a Bacia Atlântica. O projeto irá reunir parceiros dos países da Bacia Atlântica para melhorar a gestão das áreas marinhas protegidas no Atlântico, bem como para partilhar a sua experiência com parceiros de projeto no Sudeste Asiático. Os parceiros incluem gestores de AMP, redes de gestores, e instituições nas Bermudas, no Brasil, em Cabo Verde, em França, nas Antilhas Francesas, no Gabão, na Islândia, no México, em Portugal, em Espanha e nos Estados Unidos da América.

Existem mais de 14 000 áreas marinhas e costeiras protegidas na Bacia Atlântica O tipo de designação e a gestão/governação, assim como as informações disponíveis variam muito de país para país e de continente para continente.